Palavras

Há palavras más, que nos fazem mal, que nos destroem por dentro. Que nos entristecem e magoam. Raiva, ciúme, inveja.
Há palavras que custam dizer, que sabemos que vão magoar alguém de quem gostamos. Mas, que têm que se ditam sobre o pretexto de ser o melhor (achei eu).
Traição, dinheiro.
Há palavras "conselho", ditas num tom quase académico, superior, num patamar de maturidade. Que sei que estão certas, mas que não as consigo praticar. Palavras soltas, que não entram no meu ser. São palavras fáceis de dizer, mas que são muito difíceis de materializar. O sacrifício? Continuar presa às palavras más. Não me libertar, está a ser tão difícil. Tenho que ter fé no futuro (palavras vagas).... Que o aparente mau, poderá ser bom... Fé!
Ser superior, esquecer, não relevar.
Há palavras boas. Que nos dão felicidade real, concreta. Uma amiga que se vai casar. Uma amiga de há 20 anos. Uma amiga que se vai casar no dia em que me casei. Tão feliz! Palavras sinceras, de amizade, que nos enchem o coração.
Casamento, amizade, beijo, lua de mel, colégio.
Há palavras divertidas e alegres, que nos transportam para um mundo em que queremos sempre viver.
Férias, fim de semana prolongado, cheiro a verão, areia nos pés, abraços no sofá, cabelo molhado, depois da praia, de cheiro a terra molhada, sestas de tarde e do acordar com os passarinhos, de amigas às gargalhadas, de confidentes e sorrisos cúmplices, olhares, sandes de queijo, S. João. Helena  
 

Aos 19 de Junho

Este mês fomos até Lisboa, fomos como turistas assumidos. O tempo estava horrível. Com vento e chuva típicos cá do norte. Estragou muitos planos para esses dias.
Guardo para mais tarde recordar:
 
Os abraços da minha pequena:
 
 
 
O sorriso e postura dela no hotel:
 

 
 Ter estado com ela em locais como Foz do Arelho, S. Pedro de Moel, numa homenagem sentida ao meu avó, que tantas vezes, em tantos Verãos me levou a acampar para estes sítios, à procura da praia ideal para uma menina que não sabia nadar. Senti a sua presença e sei que estará sempre a velar por mim e por inerência pela Helena.
 
 
 
Quando viemos das nossas mini férias, tive a 1ª comunhão dos meus meninos. Uma lufa lufa que resultou numa cerimonia intimista e sentida. Guardo cada um deles no meu coração. E já tive alguma surpresas, como a continuidade de alguns para o próximo ano de catequese.
 
O meu pai e Titi fizeram anos ontem. Não foi como era... os tempos de crise não o deixam. Agora não jantamos todos "fora" no dia 18. Guardamos os festejos de aniversário para a noite de S. João. Mas, acho que consegui marcar um dia, com beijinhos e miminhos e lembranças. E conseguimos cantar os parabéns, "nós os 7" com um bole de noz do Pingo Doce. 4 euros. Uma festa ;)