Nestes dois últimos dias, fiquei a saber que dois casais, casados, cada um deles há mais de 12 anos, estão separados. A razão nos dois casos é uma paixão dos maridos por outras mulheres. Nos dois casos as esposas já sabem há meses destes casos e continuam na mesma casa. Num deles, só o facto de um familiar ter visto o marido com a amante é que levou à mulher a tomar uma decisão e a colocá-lo fora de casa, mas com a perspectiva de que ele se arrependa e volte.
Não entendo! Primeiro não entendo a traição. Nem entendo a razão de não haver divórcio.
Não vivemos em 1960, onde a minha avó, vítima de violência doméstica, teve que ficar casada com o meu avô porque o divórcio não era aceite, nem legal, nem socialmente. Acho que há situações onde o divórcio é encarado de uma forma muita leviana e normal. O divórcio é sempre o fim de sonhos, o admitir que o projecto conjugal falhou, que o compromisso foi quebrado, e quando há filhos, todas estas questões devem ser pensadas a vezes sem conta, para que no final se possa dizer: fizemos tudo para sermos felizes juntos.
Mas, nestes casos, só vejo as mulheres infelizes, a tentarem levar uma vida de fachada e infeliz. Cuidam da casa, dos maridos, dos filhos, marcam férias, fazem planos... sozinhas! À espera que eles acordem um dia e vejam que elas estão ali e que são elas as mulheres da sua vida.
Para haver uma traição é lógico que as coisas não estavam bem. Mas, também é colocar-se numa posição favorável a isso mesmo. Não pretendo julgar, nem criticar a espécie masculina, até que se trata de algo transversal a ambos os géneros.
Fico triste de ver pessoas conhecidas a rebaixarem-se, a sofrer! Fico triste por ver a nossa sociedade a ficar tão fragmentada, mas sobretudo as nossas famílias!

Momentos!


Ontem já estava há mais de trinta minutos para adormecer a Helena e ela chorava, e ela esperneava, e ela troteava a sua música de adormecer e eu já a desistir peguei nela para a trazer para a sala. Pensei, que afinal não deveria ter sono. Mal, a coloquei nos meus braços adormeceu...Afinal só bastou sentir-me! E fiquei tão feliz!

A Crise!

Deixa-me triste enfrentar e lidar com os efeitos da crise na vida das pessoas. Ver a angústia de não conseguirem fazer a vida como antigamente, de dependerem da boa vontade de terceiros, de não conseguirem trazer 10 pães da padaria devido a só terem 90 cêntimos no bolso, a aflição de não conseguirem pagar aos funcionários. Nós, também, tivemos de fazer ajustamentos, e ainda estamos a fazer, uma vez que não é tão fácil educarmo-nos novamente, aprender a viver com menos, mas tenho consciência que há muita gente pior, muita gente sem a retaguarda familiar que nós temos, muita gente sem culpa e que leva com esta crise de frente. Isto deixa-me triste!

Deixa-me triste e revoltada!

Manicure

A internet, os blogs, fóruns e a partilha de informação por vezes dá-me dicas que se revelam muito positivas. Assim, encontrei uma dica de manicure caseira, uma base (bonder) e um verniz secante (seche vite) e experimentei. O que é certo, é que fiquei mesmo com um acabamento muito brilhante e mesmo com um verniz da andreia percebo que dá nas vistas, a ponto de não acreditarem que não é gelinho e que tinha sido eu a pintar. Eu gosto imenso da Susaninha, mas de facto, o verniz ou o gelinho por vezes ficam com um acabamento artificial e andar três semanas com a mesma cor, condiciona a escolha da roupa. Fiquei mesmo contente. Vamos ver se a minha motivação e dedicação inicial se mantêm.
Durante a gravidez, com o aumento de peso e oscilações de auto-estima, algo que fazia feliz era andar sempre com a manicure e a pedicure feitas ( o facto de ter andado gravida durante o verão proporcionou isso). Só que não durava uma semana, o que acarretava ter que ser eu a pintar passado 3 ou 4 dias e as tão faladas marcas dos lençóis. Depois da Helena nascer, pus gelinho, mas, o produto para retirar é tão abrasivo que deixa sempre as minhas unhas uma lastima. O gel, igualmente experimentado, trás consigo manutenções tão longas, que me canso no final de 2 meses.

Lutas...

Hoje pesei-me! Não consigo emagrecer... Tenho ido ao ginásio pelo menos duas vezes por semana e tenho a ideia que não comido tantas porcarias! Se calhar é só mesmo uma ideia e a verdade é que continuo a ingerir calorias extras escondidas em pequenos lanches e snacks. O Dinis também anda a fazer dieta e já perdeu três kgs. È certo que já não pesava há algum tempo (a culpa é da pilha da balança que demorou dois meses a ser substituída), mas fiquei mesmo triste e desiludida! Eu que já consegui perder tantos kgs, agora não há forma de deixar a casa dos 70 kgs. Vou pondo a culpa na amamentação...mas, a vergonha que sinto na minha barriguita saliente começa a ser difícil de suportar!
Gostava de ser aquela mulher motivada e cumpridora, mas há sempre alguma coisa que me desvia do caminho. Gostava de ser organizada e fiel às minhas metas, mas sinto que faço sempre tudo a correr e que nunca termino nada, e aquilo que termino que podia ficar 1000 vezes melhor. Gostava de ser uma mulher madura e uma mãe segura, mas por vezes acho que ainda não saí da adolescência.
Não consigo esconder que tenho algum receio, agora, que a Helena vai para a creche. Tenho receio que os outros achem que não tenho o mínimo de jeito para crianças, nem para a educação, nem todo o universo infantil. Aí vida!