Dias bons

Este fim de semana foi maravilhoso, de tão grande e alegre que foi.
Fui à praia sábado e domingo com a minha filha, em família e cedinho, como se quer e faz bem. Pezinhos na água, castelos na areia, sonecas na sombra do guarda sol.
Sábado à noite jantar com os amigos do coração, bebés a dormir todos no andar de cima, caipirinhas e conversas na varanda.
Passeio no domingo ao fim da tarde pelo parque da cidade, reencontro com mais amigos, muita água fresca, gelados e planos para o mês de agosto.
Há fins-de-semana assim, que parecem no mínimo uma semana de férias.
Os calor tórrido não nos deixa dormir e nós aproveitamos para ser felizes.

Palavras

Há palavras más, que nos fazem mal, que nos destroem por dentro. Que nos entristecem e magoam. Raiva, ciúme, inveja.
Há palavras que custam dizer, que sabemos que vão magoar alguém de quem gostamos. Mas, que têm que se ditam sobre o pretexto de ser o melhor (achei eu).
Traição, dinheiro.
Há palavras "conselho", ditas num tom quase académico, superior, num patamar de maturidade. Que sei que estão certas, mas que não as consigo praticar. Palavras soltas, que não entram no meu ser. São palavras fáceis de dizer, mas que são muito difíceis de materializar. O sacrifício? Continuar presa às palavras más. Não me libertar, está a ser tão difícil. Tenho que ter fé no futuro (palavras vagas).... Que o aparente mau, poderá ser bom... Fé!
Ser superior, esquecer, não relevar.
Há palavras boas. Que nos dão felicidade real, concreta. Uma amiga que se vai casar. Uma amiga de há 20 anos. Uma amiga que se vai casar no dia em que me casei. Tão feliz! Palavras sinceras, de amizade, que nos enchem o coração.
Casamento, amizade, beijo, lua de mel, colégio.
Há palavras divertidas e alegres, que nos transportam para um mundo em que queremos sempre viver.
Férias, fim de semana prolongado, cheiro a verão, areia nos pés, abraços no sofá, cabelo molhado, depois da praia, de cheiro a terra molhada, sestas de tarde e do acordar com os passarinhos, de amigas às gargalhadas, de confidentes e sorrisos cúmplices, olhares, sandes de queijo, S. João. Helena  
 

Aos 19 de Junho

Este mês fomos até Lisboa, fomos como turistas assumidos. O tempo estava horrível. Com vento e chuva típicos cá do norte. Estragou muitos planos para esses dias.
Guardo para mais tarde recordar:
 
Os abraços da minha pequena:
 
 
 
O sorriso e postura dela no hotel:
 

 
 Ter estado com ela em locais como Foz do Arelho, S. Pedro de Moel, numa homenagem sentida ao meu avó, que tantas vezes, em tantos Verãos me levou a acampar para estes sítios, à procura da praia ideal para uma menina que não sabia nadar. Senti a sua presença e sei que estará sempre a velar por mim e por inerência pela Helena.
 
 
 
Quando viemos das nossas mini férias, tive a 1ª comunhão dos meus meninos. Uma lufa lufa que resultou numa cerimonia intimista e sentida. Guardo cada um deles no meu coração. E já tive alguma surpresas, como a continuidade de alguns para o próximo ano de catequese.
 
O meu pai e Titi fizeram anos ontem. Não foi como era... os tempos de crise não o deixam. Agora não jantamos todos "fora" no dia 18. Guardamos os festejos de aniversário para a noite de S. João. Mas, acho que consegui marcar um dia, com beijinhos e miminhos e lembranças. E conseguimos cantar os parabéns, "nós os 7" com um bole de noz do Pingo Doce. 4 euros. Uma festa ;)   

Maio

Lembro-me que há uns anos adorava o mês de Maio. Nos meus tempos de estudante. A queima, os anos do Dinis, umas férias de fugida. Os primeiros dias de calor. Os planos para as férias "grandes".
Este ano nada. Só cansaço. Muito trabalho, muito trabalho seguido. Muitas preocupações. Muita angústia por não poder dar atenção a toda a gente. Por me sentir cansada. Pela mesmas discussões e sempre. As mesmas desilusões.
Para a semana estou de férias e tenho que vir trabalhar duas manhãs. E uma comunhão dos meus 23 meninos para organizar. E já me sinto cansada da semana de férias que ainda não tive. Pode ser que em Agosto seja melhor.
O bom do mês de Maio? A minha filha. Amo-a cada vez mais. Sinto-nos cúmplices.  
E já conseguimos tirar as primeiras sonecas a duas. Dormir de tarde abraçada à filha. Sim foi o melhor de Maio.

Compritas

Estava a precisar mesmo de comprar algumas coisitas... Não emagreci muito depois da Helena nascer e tenho uma confusão de roupa no armário. Roupa que não me serve (antes de engravidar e de grávida) e  roupa que comprei ano passado, a pensar que ia emagrecer e com a qual não me identifico nada. Precisava de um toque moderno e giro para as minhas actuais dimensões ;)
Comprei duas calças, dois casacos de malha, uma túnica e duas t-shirts. Não consegui encontrar tudo na net, porque algumas das peças foram compradas no comercio tradicional e não há imagens na net. O meu telemóvel é arcaico e não dá para tirar fotos com resolução. Faltam apenas uns sapatinhos de verão! E que o bom tempo fique.
 


 
 

Sou feliz

Quero conseguir ser feliz!
Quero aproveitar a minha filha, dar-lhe beijinhos sem fim, abraça-la até à exaustão;
Quero vê-la crescer, quero festejar as suas conquistas e evitar ao máximo "queixinhas", como de não para quieta, não como, não dorme, está sempre a chamar por mim. Há tantas mães, ou mulheres que querem ser mães, e tudo o que pedem são algumas das coisas, que na correria do dia a dia, das quais me queixo.
Sou feliz por ter uma filha que diz 507890 vezes o meu nome; Que desarruma tudo o que há minutos arrumei; Que teima em comer sozinha, e que apesar da aselhice, da comida no chão e na roupa, até vai conseguindo; Sou feliz por a ir tapar à noite, acalmá-la nos seus terrores noturnos e por a conseguir adormecer na paz do meu colo; 
Sou feliz por ter o meu marido ao meu lado, há 11 anos; por tudo o que conseguimos juntos e por tudo o que estamos a ultrapassar. Sou feliz porque quero investir em nós.
Sou feliz pela família, que sempre me amou e sempre a senti como o de mais importante que alguma vez terei na vida.
Sou feliz por ter saúde. ( e por acima de tudo a minha filha ter saúde). A gordurinha tem a sua graça ;)
Sou feliz por ter um emprego. Não nos falta nada de fundamental, como comida, medicamentos, roupa. As férias para longe podem ficar pesquisas à distância de clique. Computadores novos também podem esperar, bem como obras em casa. A roupa passo-a eu e os vidros até já os imagino como murais de igreja.
Sou feliz por ter amigas. Uma mão cheia delas!
E sou feliz por ter fé. Uma fé que me acalma o coração!

Parabéns

Parabéns Avó!!!

Gosto de ti por tudo o que representas na minha vida. Pela tua força de viver e por nunca teres desistido de lutar, por ti, pelos teus filhos e netas!

Praia

Quero ir para a praia com a minha filha.
Não sou uma pessoa de praia. A barriga, os quilos a mais, a celulite, estrias fazem de mim uma pessoa pouco dada a andar meia despida. Mas, adiante, a pequena está numa idade em que novas sensações, sol, areia e ar de praia lhe fazem bem...
Só que infelizmente, as nortadas aqui do Norte são horriveís para a praia. Adiante!
Quero ir para a praia com a minha filha.
 

Good night

Tenho amigas minhas que dizem que conseguem contar histórias ao deitar aos filhos desde bebés. E eles, agora, com um ou dois anos, ficam deitadinhos a ouvi-las.
Eu bem tento que em minha casa seja assim. Mas, a minha pipoca, ou quer pegar no livro, ou rasgar/ comer as folhas, virar as páginas e o que era para ser um momento idílico, torna-se rapidamente num filme cómico, comigo a hiperventilar.
Tenho assim alguns desejos, que se estão a revelar difíceis de concretizar para a eléctrica da minha filha. Como dormir agarradinha a ela no sofá e contar uma história antes de dormir.


I believe


 
Hoje acredito que:
Somos mais felizes com o sol;
Devemos ser leais a quem nos ajudou e, por vezes, temos que acreditar e seguir, sem questionar;
Quatro cafés por dia são a base ideal para a minha estabilidade psíquica;
A força da mente, do amor e da fé conseguem mudar vidas! E que ainda há tanta gente boa, por aí, com o coração grande, grande e imensamente feliz por ajudar os outros.
Fui almoçar com a B. Gastamos tanto em bebida, como em comida! E parece sexta-feira!

Momento egoísta

Estou a chorar!
A internet, o facebook, os blogs aproximaram-nos tanto.
São histórias de estranhos que entram nas nossas vidas, que as marcam. Devo andar mais sensível, não sei, mas quando vejo histórias de desgraças que envolvem bebés, crianças, pessoas doentes, a pedir dadores de medula, ajuda financeira, ou mesmo daquele menino do atentado em Boston... ultimamente, acabo sempre a chorar. Pela impotência, pela injustiça, por medo de pensar que podia ser a minha filha, os meus, todos aqueles que amo. Sou dadora de medula, doei sangue até descobrir que tenho hipotiroidismo e tiroidite de hashimoto... vou ajudando financeiramente quando posso, porque querer, quero sempre!
Só que nos últimos dias não consigo ler os pedidos e histórias que não deviam existir até ao fim, paro.... porque começo a chorar! Sinto que sou fraca, fraca quando, comparada aquelas mães que têm que lutar, não podem desistir, não querem desistir dos filhos…
Eu reecaminho, partilho, ajudo, mas hoje o meu coração está triste e chora...

Estes raios de sol


Não resolvem nada, mas ajudam! Aquecem-me o coração!

Em meados de Abril

Tenho andado com algum trabalho. Fico contente. Penso menos em tristezas.
Alegrias? O meu amor. Cada vez a amo mais. Ultimamente só fico feliz quando tenho a minha filha comigo. Só nós as duas, numa cumplicidade crescente. Tudo o resto não me consigo deixar-me preocupar. Não quero. Não merece(m). Sinto mais a solidão presente. Os silêncios. O encolher dos ombros. Mas, não quero preocupar. Vou fazer como a avestruz!
Quero que chegue 2014. Não posso decidir o meu futuro antes disso. Estou presa, suspensa a pessoas que não conheço e delas depende a minha vida pessoal e profissional. Cada vez mais. Não sou uma ilha, às vezes queria ser e decidir o meu futuro sozinha...

Um mau acordar


Hoje acordei assustada... o silêncio das 7h30 da manhã foi interrompido com berros, gritos, barulhos fortes, insultos e quase de certeza violência física, dos meus vizinhos de cima. E uma frase: Mãe, pai parem por favor!!! Aquele apelo desesperado soava a que não era a primeira vez.
Se fizesse a descrição daquela família diria que são pessoas de bem, com óptimos empregos, bem resolvidas, seguras. Não consigo parar de pensar, que muitas vezes só vemos mesmo as aparências, porque para além delas o cenário é muito duro e a realidade é muito feia.

Um dia bom

Ontem senti-me feliz!
Com o sentimento de dever cumprido. E de reconhecimento, por quem de direito.
Ás urtigas com todos os outros.

Birras

Dona birra, vai-te embora, dona birra vai-te embora, vai ja daqui para fora!

Deve ser do tempo


Esta semana tem sido complicada.
O marido doente.
A filha doente.
Marido fica com um humor horrível.
No trabalho as coisas não andam fáceis e tem sido uma semana de doidos.
Estes dias passaram num abrir de fechar de olhos, com viagens entre trabalho, casa, hospitais, casa da mãe... Espero que estes três dias de folga sejam calmos. Com chuva :( , mas calmos e felizes. Estou mesmo a precisar.
De felicidade e de sol... Eu não costumo ser assim. Gosto de me ter como uma pessoa feliz. Quem me conhece pessoalmente sabe que o sou... aparentemente. Sei que às vezes isto parece um muro de lamentações. Mas, há altura da vida em que tudo parece ser questionável. Estou numa dessas fases...

Criar expectativas

Fico triste quando sinto que se esqueceram de mim;
O meu coração fica a doer quando sinto que a dedicação e amor que dou a alguém, não são retribuídos!
Eu não sou perfeita, longe disso, mas há coisas que nunca faria a alguém de quem gosto. Porque 15 minutos podem fazer toda a diferença.
Há dias que são para ser vividos e festejados! Foi esta a educação que tive e não sei ser diferente.

Birras

Chegaram as birras em força!
 
Atira-se para o chão a chorar. Ou porque houve não, ou por outra razão qualquer que não entendo e ela não explica (porque não o sabe fazer). Ontem foram 15 minutos a chorar seguidos. Hoje NÃO queria calçar as meias; NÃO queria vestir o casaco; NÃO queria ir para a creche e choraaaaaaaaaaaaaaa…. O NÃO é a palavra favorita.
 
Bate. Se tem a minha cara ao nível das mãos e se percebe alguma intenção negada… Toma lá uma bofetada…
 

Tenho que ter calma;
Tenho que ser firme;
Não posso ceder.
Tenho que ter calma;
Tenho que ser firme;
Não posso ceder.
Tenho que ter calma;
Tenho que ser firme;
Não posso ceder.

Lista da nossa mãe

A Raquel passou-me este desafio. Cá vão as minhas respostas.
 
Eu
Prato favorito: Frango frito com salada. Muito simples!
Peça de roupa e acessório: Vestidos e echarpes
Música favorita: A adolescente que há em mim, apesar de já ter evoluído muito mais, tem que dizer qualquer uma dos Bon Jovi! Ups ;)
Flor: Tulipas
 
Cor: Vermelho
 
Cheiro favorito: Relva molhada, na Primavera.
 
Livro favorito: O diário de Anne Frank. Li-o enquanto adolescente e lembrou-me perfeitamente das alterações que provocou em mim. Especialmente na relação com a minha mãe. Apenas por isto.
 
Local: Campo / Interior de Portugal
Brincadeira favorita: Rir
Quotes mais importantes para a vida: Somos mais fortes do que aquilo que pensamos.
Bolo favorito: Bolo de chocolate com cobertura de chocolate.
Maior mentira: Vou dormir a casa da…
 
Maior traquinice: Não sei, acho que sempre me portei bem….não tenho nenhuma história engraçada para contar L
Gelado favorito: Manga
Profissão que queríamos ser: Professora de História
Defeito da Mãe: Preocupar-se em demasia com os outros
Qualidade da Mãe: Sorriso
Eu e a minha filha
Fecho os olhos e a primeira imagem que tenho de ti... são as tuas mãos no meu rosto.
Coisas que te quero ensinar: A ter sempre a família por perto. A ter fé. A sorrir muitas vezes. A ter um coração ternurento. A ser feliz.
O que guardarias na caixa de recordações da tua filha: fotografias, roupinhas especiais, brinquedos, pormenores de viagens e do quotidiano, como bilhetes, postais, etc…
Locais onde querias levar a tua filha: Daqui a uns anos a Disney! Lol
 
Coisas que gostas que ela te diga: A Helena quase que não fala. Mas, a forma apressada como diz mamã enche-me o coração.
 
Coisas que não ias gostar que ela fizesse: Que não respeitasse os mais velhos; Que não soubesse o valor da família; que me mentisse.
 
O que não gostas de fazer á tua filha: De a colocar a ver TV, nos seus dias “não” para eu acabar de fazer o jantar.
 
Queres muito que a tua filha: Consiga adormecer todas as noites com a consciência leve. Acho que é um sinal de felicidade.
 Passo agora á Valsita e à Tânia !

Como não ponho tudo o que sou no mínimo que faço

Todos nós temos a vida muito ocupada! Andamos sempre sem tempo e quando o temos dedicamos minutos a uma imensidade de tarefas que, falo por mim, nunca são desempenhadas num nível satisfatório.
Sinto que muitas vezes o que interessa é as coisas serem feitas. Fico triste porque não devia ser assim! E fico sempre mais triste quando vai interferir com alguém de quem gosto. Alguém que merecia mais dedicação e amor.

Quando saio do trabalho tenho três horas para deitar a Helena e nessas três horas tenho tanto que fazer....
E o marido reclama porque não vou logo para casa e quer estar com a filha;
E a minha mãe reclama porque tem saudades da neta;
E a avó de uma menina da minha catequese (sou catequista) pede ajuda porque precisa de ir á Igreja e não quer ir sozinha;
E a minha avó liga porque perdeu a chave;
E a prenda do dia do pai está na loja á espera que a vá buscar;
E a senhora da loja de roupa de criança liga porque chegou o que pedi;
E descubro que as fraldas acabaram;
E tenho que dar sopa á pequena e jantar;

E ás nove horas a Helena está na cama.....

Muito para além de uma borbulha

A Helena tem uma borbulha há uns meses. Pequenina e com uma pontita branca.
Ontem fui a uma dermatologista e parece que é um molusco contagioso L
Parece que tive sorte por não se ter alastrado por mais zonas. E ser apenas um!
Fiquei com o coração pequenino, por não ter ido mais cedo, por ter pensado que era apenas uma borbulha e ter desvalorizado. Aprendi!
Estou com o coração pequenino porque vai ser necessário retirar, com anestesia local. É na bochecha. Sei que ela vai chorar, não vai perceber a razão e eu não vou poder fazer nada. Apenas muitooosss mimos depois!

 

Irritada

A Helena hoje acordou com o olho esquerdo vermelho e com remela. CONJUNTIVITE. Não dava para ir para a creche. Teve que vir comigo para o trabalho, até o marido chegar a casa. Parece fácil a narração, mas em 35 minutos foi muito difícil organizar tudo.
A minha mãe e a minha avó foram passear á feira de Espinho e não tive o meu habitual apoio de retaguarda;)
 
Entretanto, fui a casa levar a pequena e vejo uma loja do meu prédio, que está a fazer, obras a roubar luz ao condomínio. Educadamente disse aos senhores que não podiam e levo com uma resposta bem torna e mal-educada. É que eu pago NOVENTA E TRÊS EUROS DE CONDOMÍNIO porque o meu construtor nunca pagou as fracções dele. Mais uma vez, para além da crise económica, são os valores. Os valores que não existem. Os valores que fazem com que se utilize a desculpa da crise para tudo, para usar os outros e os roubar á descarada.
Fico lixada! MESMO!

Dia do pai


 
 
Só tenho que descobrir onde encontrar estas letras!
 

Adoro!


Cansada

Cansada de pessoas que não sabem tratar os outros com o respeito que merecem.
Cansada de injustiças.
Cansada de ter que ouvir e calar.
Cansada de sentir que por mais que tente, por mais que me esforce nunca serei, nem sequer, um suficiente! Sou a imatura, a precipitada, a que tenta agradar a todos e se perde em explicações.
E doí, doí, sempre, talvez por pensar que para além da relação profissional, existia uma amizade. Ténue, eu sei. E doí! E não custa menos com o tempo. Nem me consigo habituar. E doí, porque da minha parte, sempre houve compreensão. Compreensão de uma vida que não quero para mim, mas que tento acarinhar, por ser de alguém que tenho (ainda) no meu coração. 
E são estes os sentimentos que me invadem o coração esta tarde!
 
 

Pensar duas vezes antes de falar

É o que toda a gente me aconselha. No trabalho, em situações do quotidiano, com conhecidos, colegas ou amigos. Sou transparente e há quem diga, também ingénua. Gosto de falar, de mim, da minha vida. Não consigo por um travão! Não consegui seleccionar aquilo que posso ou não dizer aquela pessoa (atenção estou a falar de assuntos mais ou menos triviais).
Mas, sei que há pessoas que são assim; que só contam o que querem; que pensam duas vezes antes de falar; seleccionam os assuntos, as pessoas, os timings... Há pessoas que só ouvem e nada dizem.
Sou espontânea, emotiva... e nada, mas mesmo, nada calculista! Desculpem! Há quem veja isto como um defeito. Eu vejo como uma virtude.

Amigas

Tenho amigas do coração há anos, décadas. Tenho pontos de vida que se tocam, mesmos objectivos, mesma moral, mesmos padrões de vida. Consigo encontrar laços comuns em todas elas. Agora somos mães. E tantas diferenças. Não há melhores ou piores... mas adoro ver-nos a crescer enquanto mães, a aprender com os nossos erros, a educarmos alguém... e com essa  responsabilidade espelhada no rosto... a sermos felizes!

Pediatras


Recebi uma mensagem a avisar que o pediatra da Helena ia deixar de dar consultas no hospital onde ela nasceu. Nós só ficamos com aquele pediatra (com quem nunca criei grande empatia) por recomendações de amigos, familiares e porque queríamos que ficasse um historial completo desde o nascimento e por toda a infância, no mesmo local.
 A Helena tem sido, mesmo, um bebé, bebé já grandito, muito fácil de cuidar. As perguntas, dúvidas nunca foram muitas, porque nunca foram precisas (graças a Deus). As conversas eram na mesma proporção, pelo que raras foram as consultas que ultrapassaram os 20 minutos. Sempre disse que se fosse para pagar 80 euros, ia ao médico de família. Sim à minha médica completamente alucinada, que nos conhece desde que eu tinha 4 anos e que se emocionou quando soube que eu abortei. Que diz as coisas sem papas na língua, muitas vezes de uma forma a roçar a mal educação, mas que sempre que foi preciso esteve lá, com a preocupação de uma médica dedicada. Por ela já passaram centenas de bebés. Mas, lá está é no Centro de Saúde e há muitas pessoas que acham que uma criança tem que ter um pediatra. Eu também achava até ter a experiência deste. Saliento que a Helena, até aqui não tem tido problemas graves de saúde. Umas otites, conjuntivites, por aí. Graças a Deus!
A questão é que se quiser continuar com o mesmo médico vou ter que ir à consulta dele, sem seguro a cobrir; se não quiser, vou ter que encontrar outro pediatra. E poder calhar as consultas chapa cinco.Novamente!
Sinceramente, acho que preferia ficar com a Drª V. O problema, vai ser convencer o marido, bem como todas as minhas amigas de que não estou a ser má mãe. Nem a tentar poupar nas coisas mais importantes, porque não é de todo isso. A questão é que para medir, pesar e pouco mais é possível fazer no Centro de Saúde. Ou estou errada? E se for por uma pessoa que me conhece desde pequenina não é melhor? Há um estigma negativo pelos centros de saúde? Ou é impressão minha? Não sei mesmo, o que fazer? O que é certo é que só agora em adulta, é que tenho seguros de saúde, os meus pais nunca os tiveram. E nunca me faltou nada, naquelas noites em que me tinham que levar de táxi (porque não tínhamos carro) a voar para o hospital por causa da asma... 
Não sei mesmo o que fazer!

Dentes

Os dentes, na Helena, não fazem febre, nem birras, nem choros.... a consequência dos dentes da Helena, são bodies no lixo. Directamente. É tanto cocó, que nem me atrevo a lavá-los. Claro que há sempre uma justificação: já estavam velhos e pequenos. Ajuda também serem praticamente todos da Primark. Bons e baratos! É que nem vale a pena! MESMO

A importância de um abraço.

 Hoje é o Dia Mundial das Doenças Raras.
Admiro as mães destas crianças, mesmo!
A sua força. Sei que somos muito mais fortes, do que aquilo que pensamos. Que quando somos colocadas à prova, normalmente conseguimos vencer. Mas, elas enfrentam o mundo de frente, muitas vezes grávidas, muitas vezes sozinhas! Sei que Deus sabe as nossas forças...mas, são sempre lições de vida e de amor, amor incondicional, de entrega total, diária a alguém. E os nossos problemas parecem pequeninos, do tamanho de um átomo.
Li uma vez uma história de um menino com uma destas doenças, tudo, tudo o que a sua mãe queria era que ele conseguisse lhe dar um abraço! E este desejo, que ainda não foi concretizado ficou marcado no meu coração. 


Ser mãe

Desde que fui mãe, que me apaixono com facilidade por fotografias de grávidas, mães e filhas, bebés pequeninos, bebés grandes, meninas, irmãos, tudo dentro do imaginário, maternidade.
Não foi uma coisa fácil, quando estava grávida, não conseguia sentir aquela telepatia por outras grávidas, não fiz sessões de grávida, nem tirei fotografias todos os meses, nem fiz barrigas de gesso. A Helena nasceu de cesariana programada, numa quarta-feira. No sábado anterior, fui tirar à praia umas fotografias. Tentei encontrar a praia mais deserta e atrasar ao máximo a coisa para evitar que passasse alguém. Essas fotografias têm-me servido para colocar em molduras e álbuns da Helena. É assim uma prova, e suficiente, de registo dos 9 meses de gravidez.
Nos primeiros meses, não tive mesmo tempo para muito coisa lol
Actualmente, é que já me deixo encantar por este universo. Tenho a certeza que se deve ao facto de estar cada vez mais apaixonada pela minha filha. ADORO-A! Mas, isto de ser mãe, para mim é mesmo um processo. Especialmente, eu que não gostei da fase da gravidez ( e digo-vos que para além de toda a conjuntura económica, o que me retrai noutro filho, são também os 9 meses)
Cada dia, semana e mês que passa sinto o meu coração maior, completamente dependente dela. Nos primeiros meses, isto não acontecia, agora sim, vejo-a com parte de mim
Este encantamento  por aspectos da maternidade e por ser mãe, infelizmente que fica muito pela Helena. Para desgosto meu, continuo a não conseguir criar empatia com os outros bebés/crianças. Adoro os meus sobrinhos de coração. Mesmo!!! Mas, as brincadeiras, os disparates, as macaquices só consigo fazer com ela. Com os outros bebés acho que fica tudo muito forçado. Mas, isto pode ser agora, que ainda são muito bebés, pode ser que o meu estatuto de tia, vá crescendo também com eles. Espero que sim! Até lá vou-me divertindo com o meu amor!
 

True


Hoje não consigo ser positiva

Já sei que devo agradecer por ainda ter trabalho... uma fonte rendimento, ainda que muito, muito parca! Mas, custa! E com o facto de extinção da empresa para onde trabalho, o medo de ficar desempregada é muito. Mas, continuo a conseguir motivar-me, a fazer tudinho aquilo que me pedem, a tentar cumprir expectativas, apesar de saber que sou um número, mais um número nos milhares de funcionários públicos que vão ser despedidos.
Hoje estou num dia não!

A contar os tostões

Recebemos os salários esta segunda feira.
É duro, quando percebemos que os avisos que nos fizeram de como os duodécimos não iriam servir para nada e que nos andam a mandar com areia para os olhos, se tornam realidade. Decidimos, mesmo assim, retirar o correspondente de lado, numa atitude de responsabilidade. Depois, faço as contas, pagar o crédito habitação, condomínio, seguro e selo do meu carro, a creche da Helena, água, luz, gás, meo, tirar para o nosso "mealheiro", fazer as primeiras contas do mês, atestar o carro... e sobram-me assim, 200 euros!!!! Como nós vamos ter que comer os três, acho que vai ser este mês que vou mandar os meus gatos comer do lixo!!

Só me apetece mesmo dizer! (desculpem-me o desabafo)


O facebook

Tenho sentimentos díspares pelo facebook. Mas, de facto já faz parte da minha vida diária. Tenho consciência que me afastou de um contacto pessoal, mais regrado e constante de muitos dos meus AMIGOS. Vamos sabendo da vida uns dos outros e adiando telefonemas, jantares, passeios... 
Por outro lado, aproximou muitos outros, conhecidos e desconhecidos. Os desconhecidos vão chegando por indicações de outros. Muitos deles com pedidos de ajuda. E é aqui, e sobretudo, desde que fui mãe, que o meu coração fica estilhaçado. Sinto-me impotente. Gostava de conseguir ajudar todos. Não consigo. Por vezes nem consigo acabar de ler a sua história. Dedico-lhes a minha oração. Peço a Deus, que encontrem um dador compatível, que consigam amealhar o suficiente para o tratamento, que os médicos não desistam (nesta saúde cada vez mais elitista que temos) e que tenham sorte. Porque nesta vida, muitas vezes ingrata e sem nexo, precisamos de ter sorte!
Foi por acaso que conheci a história do João. E da luta pela sua mãe. Hoje encomendei o livro. 10 euros. 10 euros, para um menino que tem tudo para ser feliz, mas está preso num corpo com polimicrogiria, uma mal formação do cérebro. A sua mãe não desiste de conseguir os melhores tratamentos, já foram a Cuba, mas precisam de mais. Querem ir novamente este ano, mas os tratamentos são tão caros. 
O meu coração fica apertado...

Primavera

Pela internet chegam lindas as novidades para a nova estação. Fruto de ser mãe de uma menina linda de 16 meses, adoro quase tudo. Há tantas lojas originais e de qualidade, que é tão difícil escolher.
Acabei de encomendar este vestido para a Helena;

Adoro vê-la vestida como uma princesa. Estou à espera da "vendinha das mães", vem cá a Gaia, para a próxima semana, e acho que vou comprar mais alguma roupinha das lojas que têm sede em Lisboa. Acaba por ser mais fácil a escolha se virmos as peças. Por exemplo, a DOT, para mim tem sido uma decepção. Fica com borboto e com um aspecto usado em pouco tempo. Já sei que pela internet, são imensos os blogs e sites que a adoram, mas comigo não resultou. 
Este vestido é do Bastidor Colorido, uma marca que começou este ano. E tem coisas lindas! 
Nos shoppings compro pouca coisa para a Helena. Só mesmo, quando me dão ou nos saldos. De resto, compro muitas coisas para ela usar na creche (porque este género de vestido, é mesmo mais para ocasiões especiais ou ao fim de semana), numa loja do comércio tradicional. Tem para já só peças da Mayoral, mas vai passar a ter outras duas marcas. Eu não compro muito. Não posso! Mas, quando compro gosto de sentir que estou a ajudar os outros. Este sentimento passa pelo comércio local, comprar nacional e a pessoas felizes, dedicadas e profissionais.

Há pessoas que nos marcam, e há pessoas que são um marco na nossa vida!

O meu avó faleceu há um mês!
E tenho a certeza que nunca o vou esquecer. Por tudo, de bom e mau, que ele representou na minha vida.
Com esta morte, tive uma certeza. Que acredito no depois. Porque não pode ficar assim, por ele, acredito. Nunca teve paz na vida, espero que a encontre agora. Tenho a certeza que ele está a ver-nos; não a zelar por nós (lol) mas, a certificar-se que as coisas correm como ELE QUER. 

E Joaquim, vamos continuar a por-te muita luz:

" Vocês ouviram, quero luzes, velas na minha campa, andei sempre ás escuras a vida toda, ao menos na morte quero estar iluminado!

Outra vez doente!!!???

Não, não é a baby! Bebé fofinha de 15 meses, creche aos 10 meses, ficou doente (madeira, madeira, madeira) duas vezes até agora, uma gastroenterite e uma junção de otite e faringite. Bebé fofinha não chora muito, fica no seu canto, toma a medicação direitinha e só quer mais miminhos e leitinho!
Pai, da bebé fofinha, este inverno, já ficou doente, com gripe, constipado, com tosse, umas seis ou sete vezes. Não quer tomar medicação, já que é forte e não precisa, fica a morrer no sofá e o seu mau feitio piora umas 500.000 vezes !!!!
Não sei se adianta muito, mas para o ano vai tomar a vacina da gripe (se calhar não vai querer, mas já são outros 500).
Aqui eu, se me sinto a ficar doente, tomo logo alguma coisa; se estou mesmo doente, vou ao médico! Mas, isto sou eu, que não gosto de ficar doente e de cama mais que um dia !!!

O vazio do lado esquerdo da cama

O meu marido esteve 23 dias em casa, devido a ter que gozar férias acumuladas e que bem me soube dormir todos os dias à noite com ele ao meu lado... ainda que de manhã eu saísse para trabalhar e ele ficasse no quentinho
Em sete dias da semana, tenho em apenas dois, a sua companhia e os hábitos solitários instalam-se, como é bom ter a cama só para mim, o que origina a que existam encontrões e empurrões vários... Mas, foi tão bom!
Para mim é um luxo poder dormir com o meu marido. E há tanta gente que não percebe o aconchego que isso dá e a sorte que tem!

Não sei o que raio se passa

... eu não tenho vindo escrever muito aqui... mas todos os dias abro o blog para seguir os meus blogs de eleição e agora este caraças não faz actualizações? Fica parado no tempo....

Carnaval!

Nunca achei piada ao Carnaval... desde pequena quando me enfiavam naqueles fatos de princesa e fada e criadinhas e outras tantas coisas! Nunca me senti á vontade, antes pelo contrário!
Hoje a educadora da pequena lembrou que era para ela ir mascarada e de repente estou a ver fatos e até estou a achar piada imaginar a minha filha neles!
As coisas mudam...

Começar o ano com...

... o nosso cartão de ponto a dizer" funcionário inválido#####" não será um bom presságio? Ou será?

Confesso que tenho muito medo deste ano. A nível profissional. Lido com políticos, sou funcionária pública e num ano de eleições, com tantas medidas de austeridade e jogos de "cadeiras" sei que não vai ser fácil. Para além de saúde para mim e para os meus, peço se dúvida trabalho!