O facebook

Tenho sentimentos díspares pelo facebook. Mas, de facto já faz parte da minha vida diária. Tenho consciência que me afastou de um contacto pessoal, mais regrado e constante de muitos dos meus AMIGOS. Vamos sabendo da vida uns dos outros e adiando telefonemas, jantares, passeios... 
Por outro lado, aproximou muitos outros, conhecidos e desconhecidos. Os desconhecidos vão chegando por indicações de outros. Muitos deles com pedidos de ajuda. E é aqui, e sobretudo, desde que fui mãe, que o meu coração fica estilhaçado. Sinto-me impotente. Gostava de conseguir ajudar todos. Não consigo. Por vezes nem consigo acabar de ler a sua história. Dedico-lhes a minha oração. Peço a Deus, que encontrem um dador compatível, que consigam amealhar o suficiente para o tratamento, que os médicos não desistam (nesta saúde cada vez mais elitista que temos) e que tenham sorte. Porque nesta vida, muitas vezes ingrata e sem nexo, precisamos de ter sorte!
Foi por acaso que conheci a história do João. E da luta pela sua mãe. Hoje encomendei o livro. 10 euros. 10 euros, para um menino que tem tudo para ser feliz, mas está preso num corpo com polimicrogiria, uma mal formação do cérebro. A sua mãe não desiste de conseguir os melhores tratamentos, já foram a Cuba, mas precisam de mais. Querem ir novamente este ano, mas os tratamentos são tão caros. 
O meu coração fica apertado...

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