A internet...

É engraçado isto da Internet, dos blogues e do facebook... ainda sou muito pequenina nestas mundo e só sei mesmo o básico. Por isso, a minha lista fica por aqui. Estando eu num emprego em que obrigatoriamente passo o dia em frente ao computador, sigo há muito tempo, anos mesmo, alguns blogues, e identifico-me com muitos deles. Presenciamos virtualmente, casamentos, gravidezes, filhos, divórcios, futilidades, ficamos tristes e alegres com situações, que apesar de nos chegarem por um computador, nos são muitos reais. Como julgo que, em qualquer relação, mesmo as virtuais e com todas as suas limitações, não devem ser feitas apenas num único sentido. Aqui fica um bocadinho de mim.

Paralelamente, sei que este meu blogue vai ser muito pessoal. Sinto necessidade de escrever. Na minha adolescência tive um diário anos seguidos. Escrevia para a Polly, de Pollyana, uma menina que vivia com a tia e que procurava sempre o lado positivo nas coisas que lhe aconteciam e pensava que existiam sempre casos piores que o dela, fazia o jogo do contentamento. Há livros que marcam a nossa vida, neste caso, particular é a minha infância. Ter crescido com as minhas tias solteiras, apesar de estar com a minha mãe todos os dias e ir a casa ao fim-de-semana, fez-me identificar com a Pollyana. Coisas de menina. 

Escrever dá-me uma perspectiva diferente do meu dia a dia; sei que não sou nenhum génio na escrita e que o meu vocabulário não é tão fluente e rico como gostaria, mas é o que, cá se arranja. 


   

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